Governo encontra mais irregularidades nas estações da SuperVia
Em mais duas ações da operação Estação Segura, agentes da Polícia Militar, da Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor e do Procon-RJ percorreram estações da SuperVia, na noite de segunda-feira passada e na manhã desta terça, para fiscalizar a qualidade dos serviços prestados pela concessionária. A determinação do governador Cláudio Castro é que os passageiros sejam ouvidos, assim como sejam verificados os horários de chegada e partida, o fluxo de usuários e as condições de segurança dos trens.
A Polícia Militar deu continuidade à retomada das estações consideradas perdidas pela SuperVia. Em Senador Camará, na noite de segunda-feira, foram apreendidas 23 máquinas caça-níqueis e uma estufa com 150 pés de maconha e 12 tabletes da droga em imóveis próximos à estação. Durante a operação, foram demolidas 15 construções irregulares ao longo da linha férrea. Sob trilhos em Coelho da Rocha, policiais encontraram uma granada, nesta terça-feira.
“O Governo do Estado vai fazer uma fiscalização rigorosa para garantir a qualidade do serviço ao cidadão fluminense. Os passageiros da Baixada e do subúrbio não podem ficar sujeitos ao desrespeito da SuperVia”, afirmou o governador Cláudio Castro.
Na estação de Bangu, o Procon-RJ constatou problemas de acessibilidade para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção, além da ausência de piso podotátil nas plataformas, que auxiliam o deslocamento de quem tem deficiência visual. Na ação conjunta, a Secretaria de Defesa do Consumidor encontrou superlotação e atrasos das composições, além do uso indevido por parte dos homens nos vagões exclusivos para as mulheres.
“Viemos às estações para garantir um atendimento digno e adequado à população do Estado do Rio de Janeiro. Continuaremos os serviços de fiscalização, garantindo que haja uma mudança de condições”, comentou o secretário de Defesa do Consumidor, Rogério Amorim. (Governo do Estado do RJ/PD/Foto: divulgação Governo do Estado)