Seguros de Vida e Saúde: proteção essencial para uma aposentadoria tranquila

Seguros de Vida e Saúde: proteção essencial para uma aposentadoria tranquila

Especialista alerta sobre os riscos de não incluir seguros no planejamento para aposentadoria e explica como essas modalidades podem complementar a previdência social

Por Bárbara Souza

A aposentadoria é um momento aguardado por muitos, mas, sem um planejamento adequado, pode se tornar um período de incertezas financeiras e preocupações com a saúde. Para entender como os seguros de vida e saúde podem garantir mais tranquilidade nessa fase, o Diário do Acionista conversou com Paulo Avelar, especialista do setor e responsável pela franquia de uma seguradora. Ele destacou os principais riscos de não incluir essas proteções no planejamento e explicou as vantagens de produtos como seguros resgatáveis e planos de saúde privativos.

Muitos brasileiros acreditam que a previdência social será suficiente para cobrir todas as despesas após a aposentadoria, mas Paulo Avelar faz um alerta:

“Mesmo sendo distintos, costumo dizer que o seguro saúde complementa o seguro de vida. Enquanto o seguro de vida tem como objetivo garantir ao indivíduo ou família uma indenização, seja por morte ou doenças graves descritas na apólice, o seguro saúde preserva a qualidade de vida enquanto ela existir. Juntos, esses dois seguros garantem uma aposentadoria mais tranquila e saudável, sem impactar gravemente o orçamento de quem cumpriu sua jornada de trabalho e agora merece descansar“.

Sem essas proteções, o aposentado pode enfrentar:

  • Gastos imprevistos com saúde, especialmente em idades mais avançadas, quando tratamentos e medicamentos se tornam mais frequentes.
  • Dificuldades financeiras para a família em caso de morte ou invalidez, já que a renda da aposentadoria pode não ser suficiente para cobrir todas as necessidades.
  • Dependência exclusiva do SUS ou planos de saúde limitados, que nem sempre oferecem a melhor cobertura ou agilidade em momentos críticos.

Com a reforma da previdência e a redução do valor dos benefícios, muitos brasileiros buscam alternativas para complementar a renda na aposentadoria. Paulo Avelar destaca os seguros de vida resgatáveis como uma opção inteligente:

“Se tem uma modalidade de seguro de vida que eu gosto de comentar, é o resgatável, principalmente na forma de previdência. É um investimento de longo prazo que visa garantir renda na aposentadoria, complementando a previdência social. Coberturas como doenças graves e invalidez, quando contratadas, trazem ainda mais segurança, pois permitem um resgate antecipado em caso de necessidade”.

Além disso, ele explica a diferença entre seguro saúde e plano de saúde:

“O seguro saúde é reembolsável: se o segurado precisar de um médico, hospital ou laboratório de sua preferência, ele será indenizado pelo custo. Já no plano de saúde, o associado deve ser atendido na rede credenciada da operadora, o que pode limitar a escolha de profissionais e serviços”.

Para quem busca mais liberdade e flexibilidade, o seguro saúde pode ser uma alternativa vantajosa, especialmente para quem já está aposentado e deseja manter acesso a hospitais e especialistas sem restrições.

Como os Seguros Estão se Adaptando ao Envelhecimento da População?

Com o aumento da expectativa de vida e a mudança no perfil dos aposentados – muitos continuam ativos e produtivos após os 60 anos –, as seguradoras estão revendo suas políticas. Paulo Avelar comenta:

“Até pouco tempo atrás, os seguros de vida limitavam a contratação para pessoas acima de 65 anos. Hoje, existem empresas que aceitam segurados até 80 anos. As operadoras de saúde também evoluíram, criando planos específicos para o público sênior, sem limite de idade. Quem diria? Viva os novos tempos!”.

Essa adaptação é essencial em um país onde a população idosa cresce rapidamente, e a demanda por proteção financeira e assistência médica de qualidade se torna cada vez mais relevante.

Planejamento hoje para garantir segurança amanhã

Aposentar-se com tranquilidade exige mais do que contar apenas com a previdência social. Incluir seguros de vida e saúde no planejamento pode fazer a diferença entre uma velhice com segurança e uma fase cheia de preocupações. Como destacou o especialista  “a combinação dessas proteções garante não apenas recursos financeiros, mas também a preservação da qualidade de vida quando mais importa”.

Foto: Pexels

LEIA TAMBÉM: Economia brasileira ficou estagnada em fevereiro, mostra prévia da FGV

Compartilhe nas suas redes sociais:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *