Seguro Empresarial: proteção essencial para pequenos negócios 

Seguro Empresarial: proteção essencial para pequenos negócios 

Em entrevista ao Diário do Acionista, especialista do setor alerta que medida pode contribuir na gestão de pequenas empresas

Por Bárbara Souza

No Brasil, onde cerca de 30% das pequenas empresas fecham antes de completar cinco anos (dados do Sebrae), a falta de planejamento para imprevistos é um dos principais fatores de insucesso. Nesse contexto, o seguro empresarial surge como uma ferramenta estratégica para mitigar riscos e garantir a continuidade dos negócios. 

Paulo Avelar, especialista do setor e franqueado de uma seguradora, explica por que essa proteção vai além de um custo, sendo considerada na realidade, um investimento na sustentabilidade do negócio.

Um dos motivos é a possibilidade de acidentes ou intercorrências que afetem diretamente o desenvolvimento da empresa, como incêndios, roubos e interrupções de atividades, que estão entre as maiores ameaças aos pequenos negócios.

Segundo a Confederação Nacional de Seguros (CNseg), em 2023, 40% das indenizações para pequenas empresas estavam relacionadas a sinistros como incêndios e danos elétricos. Diante dessa realidade, Paulo destaca que a proteção vai além das coberturas básicas:

“O Seguro Empresarial é desenvolvido para quem deseja proteger seu patrimônio. Além de incêndio, raio ou roubo, há coberturas essenciais, como pagamento de aluguéis, ruptura de tubulações e vidros. Para pequenas empresas, que já trabalham com o caixa apertado, ter essa proteção traz tranquilidade em momentos difíceis”.

Seguro como investimento, não custo

Muitos empresários ainda enxergam o seguro como uma despesa dispensável. No entanto, dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados) mostram que 60% das pequenas empresas que sofrem grandes sinistros sem cobertura não se recuperam. Avelar faz uma analogia para reforçar a importância do tema:

“O Seguro Empresarial está para as empresas assim como o plano de saúde está para as pessoas. Ninguém quer usar, mas quando precisa, é um alívio saber que está protegido sem custos extras.”

Coberturas além do básico

Setores como comércio, serviços e indústria têm vulnerabilidades específicas. Avelar recomenda atenção a coberturas adicionais:

“Todas as coberturas são necessárias, mas algumas são indispensáveis, como responsabilidade civil e proteção aos bens do segurado. Para quem está começando ou tem um negócio pequeno, essas são as bases de um seguro ideal.”

De acordo com a CNseg, seguros que incluem responsabilidade civil têm crescido 15% ao ano entre micro e pequenas empresas, refletindo a conscientização sobre riscos jurídicos e operacionais.

Por isso, em um cenário de incertezas, o seguro empresarial é um pilar para a resiliência dos pequenos negócios, já que ajuda os empresários a se preparar e se recuperar em casos de problemas de grande porte e impacto. Como ressalta Avelar, a proteção adequada não é um gasto, mas uma garantia de que o empreendimento poderá enfrentar desafios sem comprometer seu futuro.

Foto: Pexels

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