Confiança do consumidor sobe 0,7 ponto em março ante fevereiro, para 84,3 pontos, afirma FGV

Confiança do consumidor sobe 0,7 ponto em março ante fevereiro, para 84,3 pontos, afirma FGV

Por Daniela Amorim – Estadão Conteúdo

A confiança do consumidor cresceu 0,7 ponto em março ante fevereiro, após três quedas consecutivas, apontou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 84,3 pontos, na série com ajuste sazonal. Em médias móveis trimestrais, o índice diminuiu 2,3 pontos.

“Após três quedas seguidas, a alta moderada da confiança do consumidor, em março, reflete uma calibragem do indicador, que permanece na região pessimista. O resultado positivo no mês foi influenciado por uma melhora na avaliação da situação atual e registrada apenas pelos consumidores da maior faixa de renda. Aos consumidores das demais faixas houve continuidade da piora da confiança, reforçando o desconforto existente, resultado da inflação de alimentos e da alta dos juros, que deteriora a situação financeira das famílias”, afirmou Anna Carolina Gouveia, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

Em março, o Índice de Expectativas (IE) teve ligeira alta de 0,1 ponto, para 87,4 pontos. Já o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 1,6 ponto, para 81,0 pontos.

Quanto ao momento atual, a percepção sobre as finanças pessoais das famílias subiu 2,4 pontos, para 71,2 pontos, e a percepção sobre a economia local aumentou 0,8 ponto, para 91,2 pontos.

Entre as expectativas, o item que mede as finanças futuras das famílias diminuiu 4,8 pontos, para 84,7 pontos, menor nível desde maio de 2022. O item que mede as compras previstas de bens duráveis cresceu 4,5 pontos, para 79,7 pontos, e o que avalia as perspectivas para a situação futura da economia local teve elevação de 0,7 ponto, para 99,3 pontos.

Houve melhora na confiança apenas na faixas de renda familiar mais elevada em março. O índice passou de 81,3 pontos em fevereiro para 79,0 pontos em março entre as famílias com renda até R$ 2.100, queda de 2,3 pontos, enquanto as famílias com rendimentos entre R$ 2.100,01 até R$ 4.800 tiveram redução de 0,5 ponto na confiança, de 85,0 pontos para 84,5 pontos. O indicador passou de 84,7 pontos para 82,0 pontos entre as famílias com renda entre R$ 4.800,001 e R$ 9.600, redução de 2,7 pontos, e saiu de 88,6 pontos para 89,9 pontos, aumento de 1,3 ponto, no grupo com renda acima de R$ 9.600,01.

A Sondagem do Consumidor coletou entrevistas entre os dias 3 e 21 de março.

Foto: Pexels

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