Compartilhamento de infraestrutura de rede garantem aumento de até 20% no fluxo de caixa de empresas de telecom

Compartilhamento de infraestrutura de rede garantem aumento de até 20% no fluxo de caixa de empresas de telecom

Estudo aponta que desempenho da tecnologia 5G depende do desenvolvimento desse mercado, principalmente na América Latina

O desenvolvimento do mercado de compartilhamento de infraestrutura de rede no setor de telecomunicações será crucial para a consolidação da tecnologia 5G, sobretudo em mercados como a América Latina, onde o Brasil se destaca. Na última década, as oportunidades de negócios envolvendo o compartilhamento de rede, que resultam em redução de custos e expansão da área de cobertura, têm levado as empresas que atuam no setor de telecomunicações a buscarem novos modelos de financiamento.

Dados da GSMA, associação internacional que representa os interesses de mais de 750 operadores e fabricantes de telefonia móvel globalmente, na América Latina, há inúmeras oportunidades a serem exploradas com relação ao compartilhamento de infraestrutura de redes. A concretização desses negócios pode gerar economia de 30% de investimentos e despesas operacionais (CAPEX e OPEX), além de garantir um incremento de até 20% no fluxo de caixa.

As conclusões fazem parte do “Network Sharing – 5ª Edition – Digital Transformation and networks for the future”, estudo que analise globalmente o mercado de Compartilhamento de infraestrutura de rede de telecomunicações, realizado pela CMS, que reúne escritórios independentes de advogados. O estudo analisou 76 acordos de compartilhamento de rede, formalizados entre maio de 2021 e julho de 2024, em 46 países. Entre os negócios, a maioria se refere ao ambiente mobile, rede móvel (42 acordos), mas o mercado de 5G também se destaca, com 27 negociações.

A novidade desta edição do estudo é a análise do mercado da América do Sul. No Brasil, o relatório dá ênfase aos acordos envolvendo a venda da rede móvel da Oi, realizado em dezembro de 2020 para o consórcio composto pelas operadoras TIM, Vivo e Claro.

Também foi objeto do estudo o contrato assinado entre a V.tal e a Americanet+Vero para fornecimento de infraestrutura de fibra, com alcance para 22 milhões de residências. O relatório ainda analisa o acordo firmado entre Algar e TIM, em 2022, para a criação de uma operadora virtual. O acordo foi firmado após a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) homologar a oferta de referência para MVNOs.

Acompanhados por reguladores, os negócios envolvidos referentes ao compartilhamento de infraestrutura de rede têm se expandido com modelos como a formalização de joint ventures, com a participação de operadoras. Mas instrumentos do mercado de capitais também passam a fazer parte desse mercado, como títulos de emissão de dívida e empréstimos baseados em ativos.

Clique aqui para ter acesso ao estudo na íntegra.

Foto: Pexels

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